Etiologia:
A maioria das lesões está relacionada a microtraumas de repetição e susceptibilidade do tendão.
Mecanismo mais comum:
- impulsão com a parte anterior do pé que está sustentando o peso durante a extensão do joelho
- dorsiflexão súbita do pé em flexão plantar
- golpes diretos
Exame clínico:
Em geral o paciente apresenta uma dor aguda, descrita como a sensação de ter levado um chute ou uma pedrada na região posterior da perna. Nas lesões parciais encontra-se edema e alguma irregularidade palpável no tendão. Nas lesões completas é possivel palpar a depressão (gap) no tendão. Cursa ainda com hematoma extenso em toda região posterior da perna e tornozelo.
Tratamento:
- Conservador:
- Tala em equino por 2 semanas, carga apenas com muletas
- Bota gessada em neutro por mais 6 a 8 semanas, carga parcial a partir da 4 semana
- Após retirada do gesso, utiliza-se um salto com elevação do calcanhar de 2 cm por 1 mês e 1cm por mais 1 mês
- Exercícios de resistencia para panturrilha devem ser iniciados em 8 a 10 semanas e retorno às atividades esportivas em 4 a 6 meses.
- Cirúrgico:
É o tratamento de escolha para pacientes jovens e ateltas
Maior força obtida após o tratamento e baixa ocorrência de nova ruptura
A sutura do tendão é feita utilizando-se a técnica de Krakow (fig. 1) ou de Bunnell (fig. 2), atentando-se para o fechamento do paratendão em um plano separado do tendão.
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- Gesso em equino + carga zero por 2 semanas.
- Gesso em neutro + carga zero por 2 semanas.
- Gesso em neutro com salto + carga parcial 2 a 4 semanas
- Carga total após, utilizando-se um salto de 1cm por 1 mês
Exercícios de resistencia para panturrilha devem ser iniciados em 8 a 10 semanas e retorno às atividades esportivas em 4 a 6 meses.
FIGURA 1: Técnica de Krakow | FIGURA 2: Técnica de Bunnell |