1. Indicações para amputação primária pós traumática
    • Absolutas: Avulsão completa, perdas neurológicas, grandes perdas de tecidos moles, grandes perdas ósseas, isquemia quente > 6 horas, paciente frio, sem pulso e inconsciente, impossibilidade de restaurar a circulação, gangrena gasosa.
    • Relativas: Lesões tipo IIIC, infecção por microorganismos gran – e clostridios, osteomielite crônica, previsão de reconstrução muito demorada, presença de grave doença debilitante.
  2. Classficação
  3. Níveis de amputação
    •  Amputações no pé
      • Transmetatarsal: O 1º e o 2º metatarsais devem ser cortados no mesmo nível, os demais ossos deverão ficar 1 a 2 cm mias curtos objetivando-se um contorno mais uniforme do pé.
      • Tarsometatarsal (Lisfranc): A base do 2º metatarsal deverá ser preservada, o fibular curto e terceiro deverá ser inserido no cubóide
      • Articulação de Chopard: ressecção de 1,5 cm do tendão calcâneo para minimizar a deformação eqüina tardia, o tendão tibial anterior deverá ser inserido ao tálus.
      • Desarticulação do tornozelo (Amputação de Syme): Os maléolos deverão ser eliminados visando proporcionar uma superfície uniforme para apoio do peso. O tendão calcâneo deverá ser ancorada à tíbia para impedir migração proximal do coxim muscular.
      • Amputação transtibial: Deverá ser utilizado um longo retalho posterior. A tíbia distal anterior deverá ser chanfrada formando um ângulo de 45 a 60º. A fíbula deverá ficar 1 a 1,5 cm mais curta que a tíbia.
      • Amputação transfemoral: Deverá ser utilizado um longo retalho medial. O adutor magno é ancorado à lateral do fêmur e o quadríceps suturado ao fêmur.
    • Desarticulação do joelho e quadril